Vou falar, eu não vou com a cara desse povinho alternativo. Srsly, qual o problema deles? É tudo TÃO igual.
Quando você vê uns isolados pensa "nossa, que pessoa legal". Aí vem um amontoado deles e vê o mesmo corte de cabelo, os mesmos óculos escuros, as mesmas maneiras de combinar a roupa etc.
Não há como falar que eles são "originais". Eu só vejo garotos com calça skinny, raiozinhos no nome do orkut e tralhas relacionadas.
Não me arrisco a falar de música, já que não conheço muito, mas imagino que siga a mesma linha.
Admito gostar de uma ou outra roupa, acessório. Gostar por gostar, não por seguir um estilo
Rawr, morram todos
30.4.09
Honestamente,
Planejo coisas que não faço;
Quero me afastar de algumas pessoas;
Não gosto de um dos meus professores;
Ontem me imaginei estudando Jornalismo;
Quero que algumas pessoas falem comigo mas sem eu dar bandeira;
Ainda farei 3 cartões para o Post Secret;
Sinto inveja às vezes;
Gosto de gargalhar sozinho na rua.
"Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal." - Oscar Wilde
Feliz Dia da Honestidade para todos :D
Quero me afastar de algumas pessoas;
Não gosto de um dos meus professores;
Ontem me imaginei estudando Jornalismo;
Quero que algumas pessoas falem comigo mas sem eu dar bandeira;
Ainda farei 3 cartões para o Post Secret;
Sinto inveja às vezes;
Gosto de gargalhar sozinho na rua.
"Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal." - Oscar Wilde
Feliz Dia da Honestidade para todos :D
29.4.09
I ♥ POSTERS
movie posters design and more.
http://iheartposters.blogspot.com/
Odeio gente com talento D: mas a Lara merece <3
http://iheartposters.blogspot.com/
Odeio gente com talento D: mas a Lara merece <3
23.4.09
Valor
O que os cachorros veem naqueles ossinhos mastigáveis de material duvidoso?
...o que os humanos veem em uns pedaços de papel impressos com números?
Ambos parecem tão insignificantes, mas nunca vi cães se matando por um punhado de ossos.
...o que os humanos veem em uns pedaços de papel impressos com números?
Ambos parecem tão insignificantes, mas nunca vi cães se matando por um punhado de ossos.
22.4.09
Centro
Adoro o Centro da cidade.
Gosto de suas avenidas largas, seus monumentos históricos, suas variadas formas de passar o tempo e, principalmente, aquele clima vai-e-vem tão rotineiro.
Ainda assim prefiro visitá-lo à noite, de preferência nos feriados, onde todos agendam o próprio descanso.
Gosto de ver o coração da cidade no seu mais baixo nível metabólico. Suas ruas, tão comumente apressadas, uma vez vazias - como se os pedrestres tivessem vez. Notar as estátuas impotentes, muitas vezes ignorados pela importância do tempo marcado nos relógios de pulso da população, apesar de todo o significado que elas possuem.
Gosto da Central e sua iluminação;
Gosto de olhar as luzes acesas dos prédios ao redor e imaginar o que passa na vida das pessoas que ali estão;
Gosto de sentir a mistura de frustação e espectativa que a Marquês de Sapucaí emana, a festa de um povo que "trabalha o ano inteiro por um momento de sonho".
Gosto por gostar, e isso basta.
Um dia escrevo mais sobre isso.
Gosto de suas avenidas largas, seus monumentos históricos, suas variadas formas de passar o tempo e, principalmente, aquele clima vai-e-vem tão rotineiro.
Ainda assim prefiro visitá-lo à noite, de preferência nos feriados, onde todos agendam o próprio descanso.
Gosto de ver o coração da cidade no seu mais baixo nível metabólico. Suas ruas, tão comumente apressadas, uma vez vazias - como se os pedrestres tivessem vez. Notar as estátuas impotentes, muitas vezes ignorados pela importância do tempo marcado nos relógios de pulso da população, apesar de todo o significado que elas possuem.
Gosto da Central e sua iluminação;
Gosto de olhar as luzes acesas dos prédios ao redor e imaginar o que passa na vida das pessoas que ali estão;
Gosto de sentir a mistura de frustação e espectativa que a Marquês de Sapucaí emana, a festa de um povo que "trabalha o ano inteiro por um momento de sonho".
Gosto por gostar, e isso basta.
Um dia escrevo mais sobre isso.
Cidade Maravilhosa (?)
Acho que vou começar a gostar mais da minha cidade.
Não que eu achasse ela ruim antes, mas, além de não a conhecer direito, não sabia aproveitá-la. Ou quem sabe finalmente percebi a beleza e charme (meio óbvios) dela.
Não que eu achasse ela ruim antes, mas, além de não a conhecer direito, não sabia aproveitá-la. Ou quem sabe finalmente percebi a beleza e charme (meio óbvios) dela.
21.4.09
20.4.09
I have a dream
Um dos meus sonhos é ser uma pessoa muito viajada. Do tipo que visitou todos os lugares óbvios e sai no aeroporto, compra um mapa, aluga um carro e sai explorando os vilarejos de lá.
Tudo isso com uma boa compania, uma câmera perfeita e um cartão de crédito internacional.
Tudo isso com uma boa compania, uma câmera perfeita e um cartão de crédito internacional.
19.4.09
にほんご - Japonés
あ い う え お
か き く け こ
さ し す せ そ
た ち つ て と
な に ぬ ね の
は ひ ふ へ ほ
ま み む め も
や ゆ よ
ら り る れ ろ
わ
ん
Eu passei meu domingo gravando isso tudo. NUNCA ESTIVE TÃO ENTEDIADO (mas acabou sendo legal, admito).
Acabei não baixando nada ): Preta Gil que me aguarde, amanhã é nóis na Discografias.
Retiro tudo o que disse sobre música latina, "Manu Chao" é muito bom. Recomendo.
か き く け こ
さ し す せ そ
た ち つ て と
な に ぬ ね の
は ひ ふ へ ほ
ま み む め も
や ゆ よ
ら り る れ ろ
わ
ん
Eu passei meu domingo gravando isso tudo. NUNCA ESTIVE TÃO ENTEDIADO (mas acabou sendo legal, admito).
Acabei não baixando nada ): Preta Gil que me aguarde, amanhã é nóis na Discografias.
Retiro tudo o que disse sobre música latina, "Manu Chao" é muito bom. Recomendo.
Post Secret
Eu penso duas vezes antes de ouvir música brasileira porque espero que meus vizinhos do last.fm sejam todos legais.
MAS AGORA QUERO QUE TUDO SE EXPLODA, SE DER MOLE VOU BAIXAR ATÉ PRETA GIL HOJE.
MORRAM TODOS MUAHAHAHAHAH q
MAS AGORA QUERO QUE TUDO SE EXPLODA, SE DER MOLE VOU BAIXAR ATÉ PRETA GIL HOJE.
MORRAM TODOS MUAHAHAHAHAH q
Bizarro?
Hoje me impressionei lendo essa notícia, um dos destaques na Globo.com de hoje.
Ela está na parte "planeta bizarro". O que tem de bizarro nisso? Pau no cu, aposto que se fosse brasileiro isso não seria nem um pouco engraçado, e sim um exemplo de como o Brasil é terra sem lei.
Ela está na parte "planeta bizarro". O que tem de bizarro nisso? Pau no cu, aposto que se fosse brasileiro isso não seria nem um pouco engraçado, e sim um exemplo de como o Brasil é terra sem lei.
17.4.09
14.4.09
Sanity
● Ler textos com regência verbal correta é quase afrodisíaco pra mim.
● Já discuti um plano para sobreviver com meus amigos caso haja uma invasão zumbi; tudo baseado em fatos científicos.
● Surto com meus amigos no MSN e acho a página de Unofficial Observances a melhor maneira de perder tempo.
● Fico super feliz quando consigo formar um bloco perfeito jogando Tetris. Muito mesmo.
● Já discuti um plano para sobreviver com meus amigos caso haja uma invasão zumbi; tudo baseado em fatos científicos.
● Surto com meus amigos no MSN e acho a página de Unofficial Observances a melhor maneira de perder tempo.
● Fico super feliz quando consigo formar um bloco perfeito jogando Tetris. Muito mesmo.
Mais reclamações
Eu adoro sociologia. Mesmo. Acho que é a única aula que eu ignoro o lado do meu cérebro que diz "tetris, tetris, tetris". Mas há um momento que a professora precisa se tocar que a atenção da turma inteira está focada em tudo, menos no Marxismo ou no motivo pelo qual os alunos do CEFET não relacionam o que estudaram em História com a realidade.
Às vezes cumprir a palavra ao falar "e para concluir", seguido de "até a próxima aula" é o melhor a fazer.
Ao invés de estudar pra ONU Mirin estou me importando mais com aspectos fúteis e inúteis relacionados ao tema.
No mais, continuo meio mal por causa daquilo. Pedro-do-futuro, lembre-se de que você é bem idiota, que isso tudo já aconteceu antes - mesmo que de um jeito diferente - e que, se você não mudou até hoje, é melhor considerar tornar-se um eremita.
To me sentindo um daqueles adolescentes cheios de conflitos. Nunca fui assim, isso que é estranho. Enfim, eu sei o que fazer pra mudar, mas não consigo. Em parte por falta de oportunidades - mas sempre que consigo uma eu avacalho tudo. Outra parte é por eu ser chato, frio e sem sorte.
Às vezes cumprir a palavra ao falar "e para concluir", seguido de "até a próxima aula" é o melhor a fazer.
Ao invés de estudar pra ONU Mirin estou me importando mais com aspectos fúteis e inúteis relacionados ao tema.
No mais, continuo meio mal por causa daquilo. Pedro-do-futuro, lembre-se de que você é bem idiota, que isso tudo já aconteceu antes - mesmo que de um jeito diferente - e que, se você não mudou até hoje, é melhor considerar tornar-se um eremita.
To me sentindo um daqueles adolescentes cheios de conflitos. Nunca fui assim, isso que é estranho. Enfim, eu sei o que fazer pra mudar, mas não consigo. Em parte por falta de oportunidades - mas sempre que consigo uma eu avacalho tudo. Outra parte é por eu ser chato, frio e sem sorte.
13.4.09
9.4.09
Ainda estou no mundo
Olhando para o céu eu tenho certeza de que estou no mundo.
Às vezes desejo que minha mente seja levada com a ventania mais forte, indo de encontro ao inesperado, e quem sabe se desfazer, e refazer, recriar. Como velhos amigos se encontrando novamente; histórias, segredos, e, finalmente, cada um segue seu caminho.
Às vezes desejo que minha mente seja levada com a ventania mais forte, indo de encontro ao inesperado, e quem sabe se desfazer, e refazer, recriar. Como velhos amigos se encontrando novamente; histórias, segredos, e, finalmente, cada um segue seu caminho.
Not very well
O universo está contra mim, não é possível. Nunca fui de ser pessimista nem nada, mas agora ele caprichou.
Pra começar, minha matrícula na UFF está incerta por causa da droga de um documento. O cara confirmou que não tem problema, mas eu estou com muito medo.
Acho que nunca fiquei tão preocupado, nem quando a Celeste morreu. É estranho me sentir assim, geralmente estou indiferente/feliz.
Depois, aquele assunto do (um dos) post(s) de anteontem ainda continua martelando minha cabeça. Queria não ligar pra isso. Me sinto uma pessoa MUITO ruim ligando pra isso, porque há um motivo muito, muito egoísta e deprimente por trás dele.
Queria avançar no tempo pra ver no que isso tudo vai dar. Voltar não é uma opção. Se fosse a vida não teria graça.
Pra começar, minha matrícula na UFF está incerta por causa da droga de um documento. O cara confirmou que não tem problema, mas eu estou com muito medo.
Acho que nunca fiquei tão preocupado, nem quando a Celeste morreu. É estranho me sentir assim, geralmente estou indiferente/feliz.
Depois, aquele assunto do (um dos) post(s) de anteontem ainda continua martelando minha cabeça. Queria não ligar pra isso. Me sinto uma pessoa MUITO ruim ligando pra isso, porque há um motivo muito, muito egoísta e deprimente por trás dele.
Queria avançar no tempo pra ver no que isso tudo vai dar. Voltar não é uma opção. Se fosse a vida não teria graça.
8.4.09
Money, Money, Money. Must be Funny
Eu não gosto de pedir dinheiro aos meus pais. Me sinto como se devesse alguma coisa a eles, portanto não gasto toda a minha mesada, juntando pra quando eu precisar. Estou terminando o curso técnico pelo mesmo motivo: independência financeira.
Quando morar em Niterói vai ser muito ruim, porque, além das despesas da casa, os custos da faculdade vão pesar. Não só do estudo, mas para me divertir.
Vejo minha irmã saindo várias vezes e penso: onde ela arranja esse dinheiro? Dos meus pais, claro. Sei que nas férias ela trabalhou e juntou uma grana, mas tudo isso subordinada ao meu pai e tios. Não acho isso justo nem certo, mas quem sou eu pra julgar alguém (mesmo fazendo-o com frequencia)?
Deveria eu abrir mão dos meus princípios pra ter uma vida mais fácil e feliz? Eu poderia largar o curso técnico, me focar na faculdade e ainda ter muitas coisas.
Pensando bem, tudo que eu faço agora só terá recompensa a longo prazo. Seja no dinheiro, no currículo, na carteira de trabalho ou na formação pessoal.
Quando morar em Niterói vai ser muito ruim, porque, além das despesas da casa, os custos da faculdade vão pesar. Não só do estudo, mas para me divertir.
Vejo minha irmã saindo várias vezes e penso: onde ela arranja esse dinheiro? Dos meus pais, claro. Sei que nas férias ela trabalhou e juntou uma grana, mas tudo isso subordinada ao meu pai e tios. Não acho isso justo nem certo, mas quem sou eu pra julgar alguém (mesmo fazendo-o com frequencia)?
Deveria eu abrir mão dos meus princípios pra ter uma vida mais fácil e feliz? Eu poderia largar o curso técnico, me focar na faculdade e ainda ter muitas coisas.
Pensando bem, tudo que eu faço agora só terá recompensa a longo prazo. Seja no dinheiro, no currículo, na carteira de trabalho ou na formação pessoal.
Hoje eu to um cu mesmo
E as pessoas que eu acho mais legais que eu?
Quando olho orkuts de algumas me sinto muito mal, como agora. Na verdade fooram duas coisas que me fizeram ficar assim.
Por que eu não posso ser como eles?
Mas será que eu quero ser como eles?
Ir a festas, usar roupas legais, me divertir sem pensar no futuro, ignorar meus ideais para me ajustar e usufruir de tudo que posso.
E aí de novo não estou satisfeito com o que tenho. Meus amigos, por exemplo, são o máximo. Acho que nunca conseguiria encontrar pessoas tão irreverentes e ao mesmo tempo tão centradas. Todos têm juízo, senso crítico, inteligência e caráter. Sem querer apelar pros clichês, mas já apelando, tenho os melhores amigos do mundo.
Ainda assim fico intimidado com esses tipos. Intimidado, é essa a palavra. Parece que eles são melhores que eu, em todos os aspectos. Me fazem querer atingir aquele modelo, na esperança de ser feliz.
Acho que foi por isso que eu me identifiquei tanto com a abertura de um desenho animado antigo da Nickelodeon, "Ginger". Quando era menor não sabia inglês, portanto nunca liguei pro significado dela. Em um momento nostálgico da semana passada resolvi ouví-la, e adorei a letra.
"Someone once told me the grass is much greener on the other side. Well I paid a visit, but it's possible I missed it. It's so different but exactly the same. 'Till further notice, I am between from here I'm standing, my grass is green. Someone once told me the grass is much greener on the other side."
Será que aconteceria isso comigo? Só testando pra saber.
Quando olho orkuts de algumas me sinto muito mal, como agora. Na verdade fooram duas coisas que me fizeram ficar assim.
Por que eu não posso ser como eles?
Mas será que eu quero ser como eles?
Ir a festas, usar roupas legais, me divertir sem pensar no futuro, ignorar meus ideais para me ajustar e usufruir de tudo que posso.
E aí de novo não estou satisfeito com o que tenho. Meus amigos, por exemplo, são o máximo. Acho que nunca conseguiria encontrar pessoas tão irreverentes e ao mesmo tempo tão centradas. Todos têm juízo, senso crítico, inteligência e caráter. Sem querer apelar pros clichês, mas já apelando, tenho os melhores amigos do mundo.
Ainda assim fico intimidado com esses tipos. Intimidado, é essa a palavra. Parece que eles são melhores que eu, em todos os aspectos. Me fazem querer atingir aquele modelo, na esperança de ser feliz.
Acho que foi por isso que eu me identifiquei tanto com a abertura de um desenho animado antigo da Nickelodeon, "Ginger". Quando era menor não sabia inglês, portanto nunca liguei pro significado dela. Em um momento nostálgico da semana passada resolvi ouví-la, e adorei a letra.
"Someone once told me the grass is much greener on the other side. Well I paid a visit, but it's possible I missed it. It's so different but exactly the same. 'Till further notice, I am between from here I'm standing, my grass is green. Someone once told me the grass is much greener on the other side."
Será que aconteceria isso comigo? Só testando pra saber.
Nem isto
E porque raios eu me irrito tanto com gente que me parece tosca?
Já me disseram milhões de vezes para parar de julgar as pessoas, mas eu acabo fazendo sem querer. Preciso parar de ver os defeitos e começar a prestar atenção nas qualidades de quem eu conheço (mesmo virtualmente)
A coordenadora de psciologia do meu curso técnico disse hoje, com base em um trabalho vocacional que ela aplicou na nossa turma, que eu não posso ser desconfiado. Se eu quiser trabalhar com pessoas preciso aprender a dar um voto de confiança para que alguém realize uma tarefa.
E aí eu volto ao outro post.
Acho que eu não consigo confiar tanto nas pessoas por todas essas ideias que a sociedade tem.
Na questão amorosa, por exemplo, quando se termina um namoro, há vezes que ambos param de se falar. A não ser que seja com um motivo MUITO forte, acho isso errado. Só por causa de uma briga toda a base de amizade precisa terminar? Se a razão para o fim do relacionamente são gostos ou ideiais diferentes não há por que odiar o outro.
Ok, esse último parágrafo está cheio de argumentos falhos. Um dia quando eu reler terei uma outra visão de tudo que escrevi (até porque nunca cheguei nem ao menos perto de namorar).
Outra coisa são os estereótipos. Eu sei que é errado julgar a pessoa por algo assim, ainda assim continuo fazendo-o. Não por mal, talvez por comodismo. É muito mais fácil eu pensar que já conheço alguém com poucas informações. Dessa maneira economizo tempo conhecendo o indivíduo e, dessa maneira, analisar se gosto deste.
Fiz isso com amigos de amigos meus, e acabei brigando com eles.
Como eu sou chato.
Já me disseram milhões de vezes para parar de julgar as pessoas, mas eu acabo fazendo sem querer. Preciso parar de ver os defeitos e começar a prestar atenção nas qualidades de quem eu conheço (mesmo virtualmente)
A coordenadora de psciologia do meu curso técnico disse hoje, com base em um trabalho vocacional que ela aplicou na nossa turma, que eu não posso ser desconfiado. Se eu quiser trabalhar com pessoas preciso aprender a dar um voto de confiança para que alguém realize uma tarefa.
E aí eu volto ao outro post.
Acho que eu não consigo confiar tanto nas pessoas por todas essas ideias que a sociedade tem.
Na questão amorosa, por exemplo, quando se termina um namoro, há vezes que ambos param de se falar. A não ser que seja com um motivo MUITO forte, acho isso errado. Só por causa de uma briga toda a base de amizade precisa terminar? Se a razão para o fim do relacionamente são gostos ou ideiais diferentes não há por que odiar o outro.
Ok, esse último parágrafo está cheio de argumentos falhos. Um dia quando eu reler terei uma outra visão de tudo que escrevi (até porque nunca cheguei nem ao menos perto de namorar).
Outra coisa são os estereótipos. Eu sei que é errado julgar a pessoa por algo assim, ainda assim continuo fazendo-o. Não por mal, talvez por comodismo. É muito mais fácil eu pensar que já conheço alguém com poucas informações. Dessa maneira economizo tempo conhecendo o indivíduo e, dessa maneira, analisar se gosto deste.
Fiz isso com amigos de amigos meus, e acabei brigando com eles.
Como eu sou chato.
Você não vai querer ler isto
Descobri que ligo demais pra uma coisa que não tem razão de ser. O lado ruim disso se revelou hoje, apesar de não ter absolutamente nada confirmado. E, mesmo se tivesse, não faria diferença. Então porque eu me importo (tanto)?
Talvez por isso eu seja tão como eu sou, meio frio e chato. Muito chato.
Queria poder mudar algumas coisas em mim, mas é difícil. Talvez força divina ou falta de controle próprio, vai saber. O que importa é que preciso repensar sobre quem eu sou, ou o que seria eu.
Me sinto tão egoísta só querendo, querendo. Essa insatisfação chega a me irritar. Como eu não posso ser agradecido por tudo que tenho, por o que sou? Passei em uma faculdade federal para um curso concorrido, estudei em um ótimo colégio público, tenho pespectiva, visão de futuro, estabilidade financeira e emocional. Ainda assim continuo buscando o que não tenho, o que não sou, algumas vezes até utopias.
Será isso bom ou ruim? Quer dizer, sem esse senso de conquista a humanidade não chegaria onde está (não que seja um bom lugar, mas é melhor do que nada). Mas até que ponto isso se torna estimulante e desafiador? Quando essa busca se torna a fonte de frustações?
No meu caso acho que está bem definido quando isso se torna algo ruim. Sei exatamente o que mudar, no entanto nada acontece. Fico completamente inerte quando há uma oportunidade de mudar.
O maior problema é minha auto-estima e confiança. Se eu achar que estou fazendo aquilo errado vou me achar um babaca, por isso preciso ter certeza que o ambiente e os envolvidos são seguros, sem suspeitas (o que não é fácil de acontecer).
Pois bem, agora aconteceu. E é por isso que eu estou assim. Texto só pra desabafar mesmo.
Nota pra mim mesmo: gravar o uso dos porquês. Srsly, cansa procurar no Google toda vez que for escrever usando-os.
Talvez por isso eu seja tão como eu sou, meio frio e chato. Muito chato.
Queria poder mudar algumas coisas em mim, mas é difícil. Talvez força divina ou falta de controle próprio, vai saber. O que importa é que preciso repensar sobre quem eu sou, ou o que seria eu.
Me sinto tão egoísta só querendo, querendo. Essa insatisfação chega a me irritar. Como eu não posso ser agradecido por tudo que tenho, por o que sou? Passei em uma faculdade federal para um curso concorrido, estudei em um ótimo colégio público, tenho pespectiva, visão de futuro, estabilidade financeira e emocional. Ainda assim continuo buscando o que não tenho, o que não sou, algumas vezes até utopias.
Será isso bom ou ruim? Quer dizer, sem esse senso de conquista a humanidade não chegaria onde está (não que seja um bom lugar, mas é melhor do que nada). Mas até que ponto isso se torna estimulante e desafiador? Quando essa busca se torna a fonte de frustações?
No meu caso acho que está bem definido quando isso se torna algo ruim. Sei exatamente o que mudar, no entanto nada acontece. Fico completamente inerte quando há uma oportunidade de mudar.
O maior problema é minha auto-estima e confiança. Se eu achar que estou fazendo aquilo errado vou me achar um babaca, por isso preciso ter certeza que o ambiente e os envolvidos são seguros, sem suspeitas (o que não é fácil de acontecer).
Pois bem, agora aconteceu. E é por isso que eu estou assim. Texto só pra desabafar mesmo.
Nota pra mim mesmo: gravar o uso dos porquês. Srsly, cansa procurar no Google toda vez que for escrever usando-os.
3.4.09
Valorizando comentários inúteis desde 2006
What are you doing?
Essa frase é a marca registrada do sistema de micro-blog mais famoso atualmente, o Twitter.
Criado em 2006, estima-se um crescimento de cadastros passando de 900%, sendo hoje a terceira maior rede social, atrás apenas do Facebook e Myspace. Com um sistema simples e fidelidade de seus usuários, o Twitter se tornou um ícone virtual, atraindo a atenção de muitos.
Com isso, gerou-se uma dúvida inevitável: por quê?
Falando sério, qual é a do Twitter? Você não conversa por ele, não pode colocar fotos, não há tópicos úteis, como em comunidades no Orkut. Só se fala, e ainda por cima com um limite de 140 caracteres.
Todos esses fatores parecem restringir os comentários, mas ocorre exatamente o contrário: isso permite debater qualquer coisa.
Se, por exemplo, um pássaro bater na sua janela você pode chegar pra um amigo seu no msn e falar “CARA, um pássaro acabou de bater na minha janela LOL”.
De repente ele até responda “hahah, que maneiro!”, ou então “caramba, tomara que esteja tudo bem”, mas, sejamos francos: ele não dá mínima. Também não há como render assunto. Acho muito improvável o início de uma conversa longa sobre vidros, aves ou qualquer outra coisa relacionada.
E é aí que está a magia do Twitter: as pessoas se importam! Mesmo sendo algo aleatório e sem sentido como um verme gigante atacando corais em um aquário britânico ou suas picadas de mosquito em lugares inusitados (exemplos verídicos @BrenoCalazans, @ClawfootTubs). Agora mesmo quase engasguei. Quem liga pra isso se eu não passei por uma experiência quase fatal?
Antes de criar uma conta eu guardava certas coisas pra mim, imaginando que, ao falar pra alguém, eu seria ignorado e desprezado. Os twitts com certeza mudaram esse aspecto em mim, e imagino que em muita gente também.
Além disso os níveis de intimidade com quem lê o que você escreve são diversos: desde seu melhor amigo àquele cara que você conheceu numa festa. Aliado à velocidade das mensagens, o Twitter torna-se a ferramenta perfeita para a divulgação de festas, encontros e notícias. Assim que terminar de escrever isso vou divulgar o post via twitt. Se fizesse isso pelo msn eu precisaria de uma certa intimidade com aqueles que falasse, afinal, seria preciso uma conversa razoável após o envio do blog.
Quanto à segurança, é só uma questão de bom-senso. Eu não vou informar em uma página da web pública que estou saindo de casa pra ir a tal lugar, né.
Twitter dá valor às pequenas coisas no nosso dia-a-dia. Essa é a razão do sucesso.
- Obrigado ao Thiago pela conversa no Msn que rendeu esse post.
Essa frase é a marca registrada do sistema de micro-blog mais famoso atualmente, o Twitter.
Criado em 2006, estima-se um crescimento de cadastros passando de 900%, sendo hoje a terceira maior rede social, atrás apenas do Facebook e Myspace. Com um sistema simples e fidelidade de seus usuários, o Twitter se tornou um ícone virtual, atraindo a atenção de muitos.
Com isso, gerou-se uma dúvida inevitável: por quê?
Falando sério, qual é a do Twitter? Você não conversa por ele, não pode colocar fotos, não há tópicos úteis, como em comunidades no Orkut. Só se fala, e ainda por cima com um limite de 140 caracteres.
Todos esses fatores parecem restringir os comentários, mas ocorre exatamente o contrário: isso permite debater qualquer coisa.
Se, por exemplo, um pássaro bater na sua janela você pode chegar pra um amigo seu no msn e falar “CARA, um pássaro acabou de bater na minha janela LOL”.
De repente ele até responda “hahah, que maneiro!”, ou então “caramba, tomara que esteja tudo bem”, mas, sejamos francos: ele não dá mínima. Também não há como render assunto. Acho muito improvável o início de uma conversa longa sobre vidros, aves ou qualquer outra coisa relacionada.
E é aí que está a magia do Twitter: as pessoas se importam! Mesmo sendo algo aleatório e sem sentido como um verme gigante atacando corais em um aquário britânico ou suas picadas de mosquito em lugares inusitados (exemplos verídicos @BrenoCalazans, @ClawfootTubs). Agora mesmo quase engasguei. Quem liga pra isso se eu não passei por uma experiência quase fatal?
Antes de criar uma conta eu guardava certas coisas pra mim, imaginando que, ao falar pra alguém, eu seria ignorado e desprezado. Os twitts com certeza mudaram esse aspecto em mim, e imagino que em muita gente também.
Além disso os níveis de intimidade com quem lê o que você escreve são diversos: desde seu melhor amigo àquele cara que você conheceu numa festa. Aliado à velocidade das mensagens, o Twitter torna-se a ferramenta perfeita para a divulgação de festas, encontros e notícias. Assim que terminar de escrever isso vou divulgar o post via twitt. Se fizesse isso pelo msn eu precisaria de uma certa intimidade com aqueles que falasse, afinal, seria preciso uma conversa razoável após o envio do blog.
Quanto à segurança, é só uma questão de bom-senso. Eu não vou informar em uma página da web pública que estou saindo de casa pra ir a tal lugar, né.
Twitter dá valor às pequenas coisas no nosso dia-a-dia. Essa é a razão do sucesso.
- Obrigado ao Thiago pela conversa no Msn que rendeu esse post.
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