28.3.12
27.3.12
26.3.12
25.3.12
22.3.12
20.3.12
entropia
Saudades de quando eu achava que ainda fazia algum sentido
Saudades de algum sentido
Quando eu fazia algum
Eu achava algum
sentido
Saudades
Achava que
ainda
Fazia
algum
eu
Saudades de algum sentido
Quando eu fazia algum
Eu achava algum
sentido
Saudades
Achava que
ainda
Fazia
algum
eu
18.3.12
17.3.12
Estudo indica
Estudo indica que 70% das pessoas atribuem credibilidade a qualquer manchete contendo alguma estatística e palavra "ciência" e suas derivadas.
Pesquisadores provaram que seus fundamentos são, em todos os casos, vagos e absurdos, sendo melhor desligar o computador, fechar o jornal ou revista e ler um livro.
Pesquisadores provaram que seus fundamentos são, em todos os casos, vagos e absurdos, sendo melhor desligar o computador, fechar o jornal ou revista e ler um livro.
16.3.12
12.3.12
pedro surtando
pedro invertendo toda a lógica que criou desde ontem
pedro regredindo
pedro arrependido
pedro nunca mais querendo entrar na internet
pedro, ironicamente, buscando na suposta racionalidade de nossos tempos um meio de não surtar de verdade (às vezes acho que to tão instável que falta muito pouco quase nada pra isso)
pedro invertendo toda a lógica que criou desde ontem
pedro regredindo
pedro arrependido
pedro nunca mais querendo entrar na internet
pedro, ironicamente, buscando na suposta racionalidade de nossos tempos um meio de não surtar de verdade (às vezes acho que to tão instável que falta muito pouco quase nada pra isso)
t.g.:
17 de outubro
e você teve que me matar
Não quis: teve.
A posição das aspas
A esquizofrenia divina
E toda a tragédia antiga
apenas adiaram
o suposto inevitável
Eu, tolo, resisti
por muito, diria-se
(menos do que devia,
digo eu)
Matou-me
e história alguma foi formada
nada foi descrito, contado,
senão, talvez
as lágrimas caídas
O envelope que foi entregue por sei lá quem
(talvez eu mesmo)
já deve estar rasgado
O herói foi desmentido
(visão maquiavélica do mundo)
A história, repetida
(algumas vezes)
Eu permaneci.
Mas estou morto.
E cansado.
No envelope que
me foi entregue
(por alguém, já há um tempo)
permanece o sorriso
o "eu te amo"
e toda a melodia.
No meu envelope, mantive tudo arquivado
Não deixei as traças passageiras devorarem
o bonito conteúdo
(mesmo o mais recente)
(sempre alimento meus arquivos)
Antes, expunha-o
com orgulho, emoldurado,
em minha galeria
(e podia chamá-lo
- sempre era correspondido -
ao tocar
em seu símbolo)
Agora, morto,
tudo isso perde um pouco
do sentido.
Com cuidado, retiro o quadro
(um pouco empoeirado, de fato,
mas com o conteúdo intacto)
Guardo-o com carinho
em algumas (muitas) lembranças
Com um sorriso no rosto,
apesar das lágrimas de tristeza,
observo a parede vazia
- tintura marcada com o contorno da moldura -
e sinto-me incompleto.
Mas estou morto
e mortos
não falam.
Perceba que truque gramático algum
poderia me salvar agora
Perceba que, talvez,
com uma posição das aspas diferente
à época
também eu não estaria
chorando.
Morto, frio, imóvel,
agora me afasto,
e vou embora
buscar não sei o que
com quem ou onde
Não quis partir: tive.
Parto,
mas permaneço
aqui
e você teve que me matar
Não quis: teve.
A posição das aspas
A esquizofrenia divina
E toda a tragédia antiga
apenas adiaram
o suposto inevitável
Eu, tolo, resisti
por muito, diria-se
(menos do que devia,
digo eu)
Matou-me
e história alguma foi formada
nada foi descrito, contado,
senão, talvez
as lágrimas caídas
O envelope que foi entregue por sei lá quem
(talvez eu mesmo)
já deve estar rasgado
O herói foi desmentido
(visão maquiavélica do mundo)
A história, repetida
(algumas vezes)
Eu permaneci.
Mas estou morto.
E cansado.
No envelope que
me foi entregue
(por alguém, já há um tempo)
permanece o sorriso
o "eu te amo"
e toda a melodia.
No meu envelope, mantive tudo arquivado
Não deixei as traças passageiras devorarem
o bonito conteúdo
(mesmo o mais recente)
(sempre alimento meus arquivos)
Antes, expunha-o
com orgulho, emoldurado,
em minha galeria
(e podia chamá-lo
- sempre era correspondido -
ao tocar
em seu símbolo)
Agora, morto,
tudo isso perde um pouco
do sentido.
Com cuidado, retiro o quadro
(um pouco empoeirado, de fato,
mas com o conteúdo intacto)
Guardo-o com carinho
em algumas (muitas) lembranças
Com um sorriso no rosto,
apesar das lágrimas de tristeza,
observo a parede vazia
- tintura marcada com o contorno da moldura -
e sinto-me incompleto.
Mas estou morto
e mortos
não falam.
Perceba que truque gramático algum
poderia me salvar agora
Perceba que, talvez,
com uma posição das aspas diferente
à época
também eu não estaria
chorando.
Morto, frio, imóvel,
agora me afasto,
e vou embora
buscar não sei o que
com quem ou onde
Não quis partir: tive.
Parto,
mas permaneço
aqui
11.3.12
ultimamente tenho tomado péssimas decisões no que tange a transporte público. Sempre que penso em pegar metrô, deveria ter ido de ônibus. Ou quando deveria ter pegado outra linha. Ou quando tá com muito trânsito e deveria ter pegado a barca. Não que seja muito relevante essa informação, mas tenho me torturado pensando em como meu tempo seria mais produtivo se eu analisasse com mais clareza minhas opções. E não que nada disso de fato afete minha vida, mas a questão é: eu penso demais nessas coisas.
(bizarro reler e perceber que a maioria dos postsecrets têm a ver com você, foi sem querer mesmo)
(acho que só com um esforço muito grande consigo me desvincular da influência que você tem em mim)
seus olhos a me julgar
duros coloridos, semiótica
das lentes; semi-ótica
do que vejo,
daquilo que você vê
dita, sente, acredita, age
acima de mim a razão
modelo
visto, o
alter ego in,
-consciente
-consequente
-maturo
primente, de
fato
incabível
tento, mas não quero
ou quero e nem penso em tentar
ou penso, ou não penso,
defina: confusão
morfina: ilusão
meus olhos a te buscar
das lentes; semi-ótica
do que vejo,
daquilo que você vê
dita, sente, acredita, age
acima de mim a razão
modelo
visto, o
alter ego in,
-consciente
-consequente
-maturo
primente, de
fato
incabível
tento, mas não quero
ou quero e nem penso em tentar
ou penso, ou não penso,
defina: confusão
morfina: ilusão
meus olhos a te buscar
7.3.12
3.3.12
Certo,
tentarei fazer um post à la 2009, reclamando da vida e tudo o mais.
Estou vivendo um momento meio confuso na minha vida. Apesar de parecer que, enfim, estou no caminho para atingir meus objetivos, parece)(aparece que não tenho mais nenhuma certeza em minha cabeça.
Estou mais neurótico e ansioso do que nunca - apesar de ter melhorado MUITO nas últimas semanas. Fico inquieto em todos os lugares, mas não sei o motivo. Penso no passadopresentefuturo sem uma posição clara ou qualquer tipo de perspectiva ou projeção. Tenho uma mistura de medo e empatia com o que está por vir - quase como se o futuro fosse um velho e bom amigo, uma profecia da minha mente, o qual eu fatalmente conhecerei.
Vejo-me, apesar dos apesares tudo e etc, bastante sozinho. Só, apenas (ou enfim). Sem ninguém é como preciso manter-me, sem esperar nada, transparecendo nada. Momentos de fraqueza existem, logicamente, mas acabo sem saber se seria isso ou não uma boa opçãodecisãoqualquersinônimoquenãoexpressaoquegostaria.
Eu
provavelmente continuarei assim
- sim, continuará
não terei a iniciativa de mudança
- isso acontece desde sempre
reclamarei internet afora
- não deixa de ser uma válvula de escape
e em dois anos remeterei ao link deste diário virtual e pensarei
pedro, tolo pedro
pedro, seu imbecil
pedro,
qual
era
a
sua
.
.
.
.
.
.
.
.
ou então é capaz de eu pensar:
- pfff
parece que eu tinha razão quanto a isso
caramba, eu era sensato
o pedro de outrora era tão sábio
naturalmente nem 1/3 dos meus surtos são retratados (mesmo ficando subentendido). Espero lembrar de todos num futuro próximo
retratos de mim mesmo
semeados
por links
hiper links
da interwebssssss
Estou vivendo um momento meio confuso na minha vida. Apesar de parecer que, enfim, estou no caminho para atingir meus objetivos, parece)(aparece que não tenho mais nenhuma certeza em minha cabeça.
Estou mais neurótico e ansioso do que nunca - apesar de ter melhorado MUITO nas últimas semanas. Fico inquieto em todos os lugares, mas não sei o motivo. Penso no passadopresentefuturo sem uma posição clara ou qualquer tipo de perspectiva ou projeção. Tenho uma mistura de medo e empatia com o que está por vir - quase como se o futuro fosse um velho e bom amigo, uma profecia da minha mente, o qual eu fatalmente conhecerei.
Vejo-me, apesar dos apesares tudo e etc, bastante sozinho. Só, apenas (ou enfim). Sem ninguém é como preciso manter-me, sem esperar nada, transparecendo nada. Momentos de fraqueza existem, logicamente, mas acabo sem saber se seria isso ou não uma boa opçãodecisãoqualquersinônimoquenãoexpressaoquegostaria.
Eu
provavelmente continuarei assim
- sim, continuará
não terei a iniciativa de mudança
- isso acontece desde sempre
reclamarei internet afora
- não deixa de ser uma válvula de escape
e em dois anos remeterei ao link deste diário virtual e pensarei
pedro, tolo pedro
pedro, seu imbecil
pedro,
qual
era
a
sua
.
.
.
.
.
.
.
.
ou então é capaz de eu pensar:
- pfff
parece que eu tinha razão quanto a isso
caramba, eu era sensato
o pedro de outrora era tão sábio
naturalmente nem 1/3 dos meus surtos são retratados (mesmo ficando subentendido). Espero lembrar de todos num futuro próximo
retratos de mim mesmo
semeados
por links
hiper links
da interwebssssss
2.3.12
Assinar:
Postagens (Atom)