28.2.12

PASSOU DA HORA DE DORMIR, BRASIL
acabei de lembrar que criei um pasta de favoritos "coisas que eu sei se não vou querer lembrar se existem ou não", daí abri tudo e ainda não sei se quero lembrar que existem e tal, ainda mais porque sou nostálgico fodido, então qualquer coisa banal é motivo pra eu querer voltar no tempo ainda mais com música tocando porque música tocando me faz lembrar na hora de como eu me sentia e isso me deixa meio bolado às vezes porque não queria lembrar disso - não agora, acho. Será que ainda vou querer lembrar da existência desses links? A documentação do que foi é tão necessária assim? Eu poderia simplesmente esperar o tempo apagar da minha memória tudo tudo e fingir que nada nunca aconteceu (mas aí corro o risco de) viver tudo de novo (quero isso?) oui. Acho que um desenho representaria melhor tudo isso se eu soubesse o que desenhar e como transmitir da minha cabeça pra formas no papel. Queria ter esse dom (só consigo na minha cabeça - sempre ficam bem legais) (oueuachoqueficam). and maybe someday
nível de procrastinação de calouro-já-experiente-na-faculdade: não vou ler os textos hoje porque são todos curtinhos.

no fim de semana eu sento e choro e terei um gostinho dos meus próximos 4 ou 5 anos ou menos assim eu espero
whyyyyyyyy should i caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaare

yoooooooouuuuuuu you need to listeeeeeeennnnn


amava essa tbm

gente eu amava avril tenho dvd e tudo (que meeerda, mas tenho sdds do pedro de 2005)
pedro saliba: agora em pequenas doses de vergonha-alheiaprópria-que-ainda-virá

(relembrando postagens de 2009, auge dos surtos, auge das alegrias. e daqui pra frente só tende à monotonia e tristeza sem fim, como diria grande vinícius ou foi tomzin?)

Às vezes até queria voltar ao projeto do blog em seus primórdios, mas a preguiça de desenvolver qualquer coisa pros outros é bem maior. Prefiro manter isso como um diário eletrônico de surtos ou momentos de tédio (raros, mas que de fato existem, como ocorre agora).
o sol brilha por si só


(às vezes, bem às vezes - e sempre no crepúsculo) (que merda?)


desafio a mim mesmo: achar um sentido no que escrevo

17.2.12

começo a escrever qualquer coisa nada compreensível e apago no meio esperando que tudo aquilo fuja a mim

nunca acontece

acabo por dormir e sonhar com o que não queria

Ridículo

É o que tornar-se-ia todo esse texto não fosse o álcool em meu sangue, não fosse a falta de inibição presente em minh’alma.
Sobre o que escrever não é de todo um problema visto minha falta do fazer do aparecer do ser do estar do que quer que seja necessário para aparentar minimamente um interesse por parte de você – por parte de qualquer um.
Nada mais sou do que aquele simpático – o sem muito além do que aparenta ser – o cara maneiro, que, por virtude ou muita força de vontade, acaba agradando temporariamente os espectadores.
Espectadores, sim, porque nada mais são esses seres do que meros julgadores do que sou, seria, aparento ser ou qualquer coisa parecida. Nada querem de mim além da ocupação mental de suas ideias, a calmaria absoluta advinda do nobre pensar, da análise de outrem por meio de argumentos falhos, ideias errôneas, preconceitos burgueses.

Quero ou não mais que isso?
Sim, não, por que? Porque
Por      que !         ?
Eu, que nada mais e nunca soube, só sei que em mim não há mais espaço para hipocrisia e abuso de minha força de vontade por aparentar ser alguém minimamente compreensível.
Vejo apenas interesse no lugar da inocência.
Vejo desejo no lugar da admiração.
Vejo luxúria do lugar do livre pensar.

Vejo tudo aquilo que não desejava, vejo isso se materializar.
Não que seja de todo
Ruim
Afinal, nada mais natural
Que a doce
Ilusão
Do criar
Nada temo, tempo, tenho, no entanto
Sei que tudo há de passar, nem que seja à força
Sei que de tudo há de restar
Apenas
Não obstante a fúria,
O desejo incessante de mudar

Mudar que quer que seja
Mudar, mudar, cambiar
Quando, como, onde
Isso de fato eu não sei, mas sei que vou arrumar

gente mais que merda por que eu comecei a rimar sem querer ar ar ar cheguei a ficar sufocado com tanto gás

1.2.12

"Aceito e venho por meio deste
informar que sou triste parte integrante fundamental
resignada e suicida do seu plano de detrição
de mim"

O mais bizarro é pensar que eu só tinha feito isso pensando que você se sentiria melhor assim. E que foi uma das decisões mais difíceis que já tomei.

A mais idiota também.

amo-te



Atualização diretamente do estágio: percebi que faltava um "e" no anagrama do "sou triste" e pensei que seria "sou triste e fundamental", pra perceber o comentário e pensar "caramba, a língua portuguesa é linda" (e um bocado trágica)