8.4.09

Money, Money, Money. Must be Funny

Eu não gosto de pedir dinheiro aos meus pais. Me sinto como se devesse alguma coisa a eles, portanto não gasto toda a minha mesada, juntando pra quando eu precisar. Estou terminando o curso técnico pelo mesmo motivo: independência financeira.
Quando morar em Niterói vai ser muito ruim, porque, além das despesas da casa, os custos da faculdade vão pesar. Não só do estudo, mas para me divertir.

Vejo minha irmã saindo várias vezes e penso: onde ela arranja esse dinheiro? Dos meus pais, claro. Sei que nas férias ela trabalhou e juntou uma grana, mas tudo isso subordinada ao meu pai e tios. Não acho isso justo nem certo, mas quem sou eu pra julgar alguém (mesmo fazendo-o com frequencia)?

Deveria eu abrir mão dos meus princípios pra ter uma vida mais fácil e feliz? Eu poderia largar o curso técnico, me focar na faculdade e ainda ter muitas coisas.

Pensando bem, tudo que eu faço agora só terá recompensa a longo prazo. Seja no dinheiro, no currículo, na carteira de trabalho ou na formação pessoal.

2 comentários:

Anônimo disse...

Dinheiro é realmente complicado. Estou louca pra ter alguma renda (por isso, note a peculiaridade, venderei bombons caseiros nas próximas semanas). Até porque, ao mesmo tempo que não acho certo pedir dinheiro aos meus pais, tenhoa consciência de que estou gastando o dinheiro deles, e isso acaba afetando o seu valor. Quero sentir também o valor que o meu dinheiro tem pra mim, já que infelizmente vivemos em uma sociedade em que a nossa produção é basicamente o dinheiro. Quero produzir algo por minha conta, embora ainda não seja em base dos meus talentos (nunca vi alguém ter talento para vender bombons), ainda serei eu a estar vendendo. Eu terei o trabalho e a recompensa. Talvez aí passe a dar mais valor ao dinheiro. Ou menos.

Ou compreender um valor completamente diferente do que o de um simples pedaço de papel que me dá o que eu quero.

Anônimo disse...

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